lama sabactani?

(Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)

O céu escureceu.
A terra tremeu.
E no alto da cruz, um grito rompeu o silêncio:

“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46)

Como pode?
O Filho eterno… abandonado pelo Pai eterno?
O Deus que nunca mente… perguntando “por quê”?

Esse não era apenas um desabafo humano.
Era o momento mais profundo da história da redenção.

Naquele instante, Jesus não carregava apenas madeira nos ombros.
Ele carregava o peso do pecado do mundo inteiro.
“Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós.” (2 Coríntios 5:21)

E o pecado tem um preço: separação.
Desde o Éden, o homem que peca é afastado da presença de Deus.
E ali, na cruz, Jesus — o inocente — experimentou o que nenhum de nós jamais poderia suportar: o afastamento do Pai.

Ele não foi desamparado porque deixou de ser Deus.
Foi desamparado porque, naquele momento, assumiu o lugar de quem sempre O rejeitou: eu e você.

O grito que soa como fraqueza é, na verdade, a prova da justiça divina.
O Pai não “fez de conta” que o pecado não existia.
Ele o julgou — no corpo do Filho.

E é aí que está o mistério:
O Deus que nunca pecou se fez maldição (Gálatas 3:13).
O Santo sentiu o gosto do inferno para que o pecador pudesse provar do céu.

Quando Ele gritou “Por que me desamparaste?”, estava nos lembrando:
Ele foi abandonado por um momento…
para que nós nunca mais fôssemos abandonados na eternidade.

Aquele silêncio do Pai abriu caminho para o nosso clamor ser ouvido para sempre.
Aquele grito de dor ecoou como o maior anúncio de amor.

“Nunca te deixarei, jamais te desampararei.” (Hebreus 13:5)

Já percebeu que sem a Palavra sua vida sempre trava nos mesmos problemas?
É por isso que falta força, paz e direção espiritual.