A cena é simples.
Um cemitério.
Pedras espalhadas pelo campo.
Nomes, datas, histórias encerradas no pó.
Todos nós sabemos para onde o corpo vai.
Todos nós já sentimos o gosto amargo da morte.
Mas Paulo escreveu algo que quebra esse ciclo, que confronta tudo o que o homem considera inevitável:
“Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados.” (1 Coríntios 15:51)
Pare e imagine.
Um grupo de pessoas em pé — respirando, andando, vivendo o ordinário.
E, de repente, em um piscar de olhos… eles não morrem.
Não sentem o frio do túmulo.
Não são engolidos pela terra.
Eles são arrancados da carne corrupta e vestidos de imortalidade.
Não provam a morte.
Provam a glória.
Isso não é poesia.
É escândalo.
É Deus rasgando as regras da biologia.
Paulo chamou isso de mistério.
E o mistério não é se vai acontecer — mas quando.
O choque é esse:
Haverá uma geração que nunca vai conhecer caixão.
Que nunca vai sentir cheiro de flores murchas num velório.
Enquanto o mundo olha para o céu esperando bombas, haverá um povo olhando para o mesmo céu esperando trombetas.
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta…” (1 Coríntios 15:52)
Mas aqui está o confronto:
Você realmente está preparado para ser um desses?
Ou está tão enraizado nesse mundo que prefere acreditar que tudo isso é exagero?
Porque Paulo não escreveu para curiosos.
Ele escreveu para os que estão em Cristo.
Não para os que apenas frequentam igreja.
Não para os que apenas carregam uma Bíblia.
Mas para os que já morreram para si mesmos, para que a transformação futura não seja surpresa — mas coroação.
A promessa de não provar a morte não é para todo mundo.
É para os que já provaram a cruz.
E talvez esse seja o maior escândalo:
Alguns vão ser transformados sem nunca deitar em um túmulo.
Mas muitos que acreditavam estar prontos… vão acordar tarde demais, do lado errado da eternidade.
A questão não é se você crê no mistério.
É se o mistério crê em você.
Porque quando a trombeta soar… não haverá tempo para negociar.
Só haverá dois grupos:
os que provarão a morte — e os que provarão a glória.